quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Talvez o começo da loucura

Dias de silêncio, dias de silêncio só
Dias vagos, dias vagando
E a motivação, cadê?
Só sei que perdi por aí. Agora, onde? Vai saber...
No vazio lá fora, no vazio aqui dentro
Sento, leio, ando, grito
Grito pro nada, grito pra nada, grito já nem sei por quê
(sem fôlego) Grito sem voz...
Ah, esse tédio que me enlouquece, essa monotonia que me queima a pele.
Queima mesmo, sem figuração. Silêncio somatizado.
Sigo ardendo em pressa
Pressa em ver as feiras pelas costas,
Somente no seu fim poderei sentir
Quero sua morte pra que eu me tenha vivo outra vez!
Corram dias, voem horas
Tragam-me de volta a voz...
... de um fim pra descansar, enfim sem pressa.
Um fim de companhia, de amigos, de conversas repletas de bobeiras e sinceridade...
Diferençar tédio, monotonia e solidão?
Não sei. Ambos me tiram a paz.
Os maus silêncios da vida.

Kadu Oliveira

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